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Ministro da Integração do G20 pede investimentos para fortalecer comunidades vulneráveis em reunião no Rio de Janeiro.

O ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, realizou um importante apelo nesta segunda-feira (29) durante uma reunião do Grupo de Trabalho de Redução de Riscos de Desastres no G20, realizada no Rio de Janeiro. Góes destacou a importância dos investimentos públicos e privados dos países que compõem o G20 em fortalecer comunidades vulneráveis e torná-las mais resilientes a desastres naturais.

Durante o encontro, o ministro ressaltou a necessidade de abordar a desigualdade e a vulnerabilidade como parte fundamental da redução do risco de catástrofes. Ele enfatizou a importância de reorientar os financiamentos e investimentos para infraestruturas, sistemas de alerta precoce, recuperação, reabilitação e desenvolvimento sustentável, a fim de garantir a segurança da população em situação de risco.

Góes alertou para a realidade no Brasil, onde existem cerca de 10 milhões de pessoas vivendo em áreas de alto ou muito alto risco de desastres. Ele ressaltou a necessidade de união em um objetivo comum de criar resiliência e abordar as desigualdades, tanto no setor público quanto no privado, para fortalecer as comunidades mais vulneráveis.

O ministro também destacou os desafios impostos pelos eventos adversos causados pelas mudanças climáticas e a importância de uma coordenação internacional eficaz para enfrentar esses desafios. Ele mencionou casos recentes de desastres no Brasil, como as enchentes no Rio Grande do Sul, a estiagem na região Amazônica e as queimadas no Pantanal, reforçando a necessidade de uma postura conjunta dos países em resposta a essas situações.

O Grupo de Trabalho, que iniciou suas reuniões na sexta-feira (26) e encerrará nesta terça-feira (30), resultará em relatórios que serão apresentados aos delegados dos estados-membros do G20, a convidados e a órgãos internacionais. A discussão e as ações definidas durante esse encontro terão grande impacto nas estratégias futuras para lidar com a redução de riscos de desastres e o fortalecimento das comunidades vulneráveis em todo o mundo.

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