O presidente do México, López Obrador, enfatizou a importância do cálculo das atas para validar o resultado eleitoral, criticando a postura da Organização dos Estados Americanos (OEA), que questionou a legitimidade das eleições. O presidente colombiano, Gustavo Petro, também solicitou transparência nas atas eleitorais e expressou preocupação com a possibilidade de desestabilização no país vizinho.
Enquanto isso, o professor de relações internacionais Robson Valdez destacou a postura dos países como reflexo do princípio de não intervenção em assuntos internos de outras nações. A posição das potências mundiais, como os Estados Unidos, tem sido cautelosa para evitar uma crise que poderia afetar a região e as relações globais.
O Brasil, México e Colômbia aguardam a publicação das atas eleitorais sem questionar a legitimidade do CNE, seguindo um posicionamento semelhante ao defendido pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Enquanto isso, outros países como Argentina, Chile e Equador demonstraram apoio à oposição, levantando dúvidas sobre a transparência das eleições.
Em meio a esse cenário tenso, as autoridades venezuelanas relataram um ataque hacker que afetou as comunicações do CNE, atrasando o processo eleitoral. A falta de transparência na divulgação das atas tem gerado tensão e desencadeado manifestações violentas em várias regiões do país, levando à violência, mortes e prisões.
Diante da incerteza sobre a legitimidade do processo eleitoral na Venezuela, a comunidade internacional observa atentamente a evolução dos acontecimentos e busca uma solução pacífica para evitar uma crise ainda maior na região.