De acordo com Maduro, o ataque foi supostamente perpetrado pelo magnata Elon Musk, proprietário da plataforma X (antigo Twitter) e de diversas indústrias, como carros elétricos e satélites. O presidente venezuelano afirmou que a comissão especial terá como objetivo investigar o ataque e reforçar a segurança cibernética do país. Ele também acusou Musk de estar por trás de uma conspiração contra a Venezuela, juntamente com os Estados Unidos, o tráfico de drogas colombiano e a direita extremista fascista.
Nos últimos dias, Elon Musk tem utilizado suas redes sociais para criticar Maduro e as eleições venezuelanas. Em abril, ele também fez críticas à justiça brasileira por decisões tomadas contra grupos organizados envolvidos em manifestações ocorridas em 2023 no Brasil. As acusações mútuas entre Maduro e Musk elevaram a tensão entre os dois lados e resultaram em ataques virtuais e manifestações violentas em diversas regiões da Venezuela.
O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) tem sido pressionado para divulgar as atas eleitorais que possibilitariam a auditoria dos resultados anunciados, que deram a vitória a Maduro com 51,21% dos votos. A falta de transparência na divulgação das atas tem gerado alegações de fraude por parte da oposição, resultando em convocações para protestos e manifestações.
Diante desse cenário de tensão política e social, o governo Maduro acusa forças opositoras de promoverem um golpe de Estado, enquanto a oposição pede a intervenção militar para derrubar o atual governo. A situação na Venezuela se tornou cada vez mais volátil, com relatos de mortos, feridos e prisões decorrentes dos confrontos entre manifestantes e forças de segurança. A população venezuelana enfrenta uma crise política e social que se intensifica a cada dia.
