Proposta de aumento de incentivos financeiros busca reter talentos e evitar fuga de cérebros na área de exatas no Brasil.

O Brasil está enfrentando um problema sério em relação à fuga de talentos na área de inovação científica. De acordo com o deputado Maurício Carvalho, jovens altamente qualificados e com potencial para contribuir significativamente para a pesquisa do país estão migrando para nações que oferecem incentivos mais adequados e condições de trabalho mais favoráveis.

Para tentar reverter esse cenário, o Projeto de Lei 1386/24 foi proposto com o intuito de ampliar os ganhos econômicos dos criadores de inovação científica. A proposta prevê que o criador possa receber até metade dos ganhos econômicos da Instituição Científica, Tecnológica e de Inovação (ICT), um aumento significativo em relação à porcentagem atual, que é de 1/3. Além disso, a participação mínima garantida por lei em 5% também será mantida.

Segundo Carvalho, é fundamental aumentar a capacidade das ICTs em atrair e reter bons pesquisadores, e os incentivos financeiros desempenham um papel crucial nesse processo. Com a possibilidade de renegociação de contratos em vigor para incluir a participação máxima do criador, espera-se que mais talentos se sintam motivados a permanecer no Brasil e contribuir para o desenvolvimento da inovação no país.

A proposta ainda será analisada pelas comissões de Ciência, Tecnologia e Inovação, de Finanças e Tributação, e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Caso seja aprovada, pode representar um avanço significativo na retenção de talentos no Brasil e no estímulo à pesquisa e inovação dentro do país.

Com isso, a expectativa é de que o Brasil consiga competir de forma mais eficaz no cenário internacional, mantendo seus talentos e impulsionando o desenvolvimento científico e tecnológico nacional.

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