Segundo as informações obtidas durante as investigações, o acusado, que atuava como agente de endemias e exercia a função de vigilante em um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) na região central da cidade, foi condenado por estupro de vulnerável. O crime ocorreu há doze anos, quando ele abusou sexualmente de sua própria filha, de apenas 10 anos de idade, e de uma amiga dela, que na época tinha 12 anos.
De acordo com os relatos das vítimas, o acusado coagia as meninas a assistirem filmes pornográficos com ele e, em seguida, as levava para o porão de sua residência, onde cometia os abusos. Após a condenação em 2018 a uma pena de 10 anos e nove meses de reclusão, o acusado estava foragido desde 2021, quando o Tribunal de Justiça do Estado confirmou a sentença.
Após a sua prisão, o servidor público foi encaminhado para a Delegacia Regional de Delmiro Gouveia, onde aguarda pela audiência de custódia. Posteriormente, ele será transferido para o sistema prisional a fim de cumprir a sua pena.
A ação das autoridades representou um avanço no combate aos crimes de abuso sexual, ressaltando a importância do trabalho conjunto entre as diferentes instâncias da polícia para garantir a segurança e a justiça para as vítimas.