Além disso, a pesquisa apontou que as mulheres são mais propensas a realizar pesquisas de preços antes de efetuar uma compra, com 67% delas adotando esse hábito em comparação com 61% dos homens. Ambos os sexos compartilham preocupações semelhantes em relação ao consumo consciente, destacando a redução da poluição, a utilização responsável dos recursos naturais, as questões trabalhistas das marcas e a diminuição do impacto na fauna e flora como pontos relevantes.
Quanto às atitudes alinhadas com um consumo consciente, a pesquisa revelou que a compra de produtos em refil para reutilizar embalagens, a escolha de produtos reaproveitáveis, o uso racional de recursos naturais, a preferência por materiais recicláveis, a recusa em adquirir de empresas envolvidas em escândalos e a separação do lixo reciclável em casa foram as práticas mais mencionadas.
Os dados também indicaram que as certificações socioambientais têm importância para a maioria dos entrevistados, sendo consideradas relevantes por 58% e extremamente relevantes por 21%. No entanto, cerca de 70% dos consumidores não acreditam que a compra de produtos piratas ou falsificados prejudique a economia, atribuindo essa prática à falta de conscientização e educação.
O relatório da pesquisa enfatizou o crescente interesse dos consumidores pela sustentabilidade, apontando obstáculos como o alto custo de opções sustentáveis e a disponibilidade limitada de produtos nesse segmento. Ainda foram apresentados dados segmentados por classe social e região geográfica, evidenciando diferenças nas práticas de consumo consciente em diferentes grupos da sociedade. A pesquisa revelou insights valiosos sobre as preferências e comportamentos dos consumidores brasileiros em relação ao consumo sustentável, destacando a importância de considerar esses aspectos na tomada de decisões empresariais.
