OMS emite alerta epidemiológico de risco alto para febre do Oropouche nas Américas devido a mudanças preocupantes na doença.

A Organização Pan-Americana da Saúde emitiu um alerta epidemiológico de risco alto para a febre do Oropouche no continente americano. A decisão foi tomada devido a mudanças preocupantes nas características clínicas e epidemiológicas da doença, incluindo casos em regiões não endêmicas. Além disso, a confirmação de duas mortes no interior de São Paulo e a possibilidade de transmissão vertical do vírus chamaram a atenção da entidade.

A febre do Oropouche é uma doença viral transmitida por mosquitos, com sintomas que variam de leves a moderados e geralmente se resolvem em uma semana. No entanto, complicações mais graves, como meningite séptica, podem ocorrer. Recentemente, dois casos fatais da doença foram registrados no Brasil, sendo os primeiros no mundo.

O Brasil tem sido o país mais afetado pela febre do Oropouche, com mais de 7 mil casos confirmados. A transmissão do vírus está se expandindo para novas áreas, fora da região amazônica, indicando que a doença está se espalhando pela América. O risco de propagação da doença é ampliado devido às mudanças climáticas, desmatamento e urbanização descontrolada, que afetam o habitat dos mosquitos vetores.

Até o momento, não há evidências de transmissão do vírus entre humanos, mas a Opas continua monitorando a situação e investigando as possíveis fontes de transmissão. A entidade enfatiza a importância da prevenção e controle dos mosquitos vetores para evitar a disseminação da febre do Oropouche. A população deve estar atenta aos sintomas da doença e buscar assistência médica caso necessário.

A Opas está trabalhando em cooperação com os governos locais para intensificar as ações de vigilância e controle da febre do Oropouche, visando proteger a saúde pública e evitar novos surtos da doença. É fundamental que medidas eficazes sejam adotadas para conter a propagação do vírus e proteger a população contra os riscos da febre do Oropouche.

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