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Presidente Alckmin critica altas taxas de juros e destaca fundamentos sólidos da economia brasileira em Congresso da Indústria do Aço.

Em um discurso na abertura do Congresso Aço Brasil, o presidente em exercício e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, criticou as altas taxas de juros reais do Brasil, considerando que o país possui fundamentos sólidos na economia. Alckmin afirmou que não há justificativa para o Brasil ter a segunda maior taxa de juro real do mundo, perdendo apenas para a Rússia, que está em guerra. Entre os fundamentos sólidos citados pelo ministro estão as reservas cambiais de US$ 370 bilhões, segurança jurídica, mercado consumidor robusto e recorde de exportações.

Alckmin ressaltou a importância do ajuste fiscal e garantiu que o governo cumprirá o arcabouço fiscal. Ele também destacou que a expectativa é de uma redução das taxas de juros no Brasil e nos Estados Unidos ainda neste semestre, o que pode impulsionar o crescimento econômico nacional.

O ministro enfatizou a relevância da indústria do aço para a economia brasileira, chamando-a de “a indústria das indústrias”. Ele afirmou que a Nova Indústria Brasil, implementada durante o governo Lula, representa um avanço significativo para o desenvolvimento econômico e social do país. Alckmin mencionou a disponibilização das Letras de Crédito do Desenvolvimento no mercado, que ajudarão a reduzir o custo do crédito para as indústrias.

Além disso, Alckmin revelou que até 2028 o Brasil receberá investimentos de R$ 100 bilhões por meio do Programa Mover, de descarbonização da indústria. Ele também ressaltou que o país emite apenas 55% de dióxido de carbono em comparação com outros países, graças ao seu potencial energético.

Segundo dados do Instituto Aço Brasil, a produção brasileira de aço bruto cresceu 2,4% no primeiro semestre de 2024 em comparação com o mesmo período do ano anterior. No entanto, em 2023 houve uma queda de 6,5% na produção em relação a 2022, totalizando 31,9 milhões de toneladas.

Portanto, Geraldo Alckmin destaca a importância de reformas estruturais para impulsionar o crescimento econômico do Brasil e reduzir as altas taxas de juros, de modo a fortalecer a indústria e a economia do país.

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