A condenação de Lucinha se deu após acusações de utilizar verbas públicas para pagar um pedreiro que havia sido nomeado como assessor parlamentar pela própria deputada. O pedreiro em questão realizava serviços particulares nos centros comunitários mantidos por Lucinha na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro.
As investigações tiveram início a partir de uma ação trabalhista movida pelo pedreiro Baltazar Menezes dos Santos contra a deputada. Nesse processo, foi identificado que entre os anos de 2011 e 2015, a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) pagou um total de R$ 174 mil em salários para o referido pedreiro.
A Agência Brasil procurou o gabinete da deputada Lucinha, mas até o momento não obteve retorno. Ainda assim, está aberta a incluir um posicionamento da parlamentar no texto para garantir o direito à defesa e contraditório.
O caso de Lucinha ressalta a importância do combate à corrupção e ao desvio de verbas públicas. A condenação de uma representante do povo por crimes dessa natureza evidencia a necessidade de fiscalização e transparência na gestão de recursos do Estado.