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Hezbollah lança ataques com drones e foguetes contra o Norte de Israel em retaliação pela morte de comandante

Na última terça-feira (6), o grupo armado libanês Hezbollah surpreendeu Israel ao lançar uma série de ataques com drones e foguetes no Norte do país. A ação é uma clara retaliação pela morte de um importante comandante do Hezbollah por Israel na semana anterior.

Segundo o Hezbollah, os ataques foram direcionados a duas instalações militares próximas a Acre, além de terem atingido um veículo militar israelense em outra localidade. As Forças Armadas de Israel confirmaram a identificação de vários drones hostis atravessando o Líbano, sendo um deles interceptado. A resposta do governo israelense foi imediata, resultando em civis feridos ao sul da cidade costeira de Nahariya.

Imagens da Reuters TV mostraram o impacto dos ataques próximo a um ponto de ônibus nos arredores da cidade. A tensão se espalhou pelo Norte de Israel, com sirenes soando em Acre e a Força Aérea de Israel atingindo instalações do Hezbollah no Sul do Líbano.

As ameaças de escalada do conflito são evidentes, especialmente com as promessas do Hezbollah de vingar a morte do comandante Fuad Shukr e a declaração do Irã sobre uma possível retaliação ao assassinato do líder do grupo Hamas em Teerã na semana anterior.

Em Mayfadoun, cidade libanesa próxima à fronteira, quatro pessoas foram mortas em um ataque a uma casa. Fontes locais indicaram que os mortos eram combatentes do Hezbollah, porém o grupo ainda não se pronunciou oficialmente.

Os confrontos entre o Hezbollah e as forças israelenses têm se intensificado nos últimos meses, principalmente durante a guerra em Gaza. Os ataques de retaliação têm se concentrado na região da fronteira, mas a preocupação com uma guerra total no Oriente Médio é crescente.

Com a tensão geopolítica elevada, a expectativa é que novos capítulos desse conflito se desenrolem nas próximas semanas. A comunidade internacional monitora de perto a situação, temendo uma escalada que possa desencadear um conflito de proporções ainda maiores.

Por isso, a cautela e a diplomacia são fundamentais para evitar uma crise ainda mais grave na região. A instabilidade no Oriente Médio demanda esforços de diálogo e negociação entre as partes envolvidas, visando a paz e a segurança na região.

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