Julgamento de feminicídio de Maria Aparecida da Silva Bezerra é encerrado com condenação de 32 anos para o acusado.

Na noite desta terça-feira (06), o fórum da capital foi palco do encerramento do julgamento do assassinato de Maria Aparecida da Silva Bezerra, cometido por seu próprio companheiro, Alisson José Bezerra da Silva. O Conselho de sentença reconheceu que o crime foi motivado por razões torpes, classificando-o como homicídio qualificado e enquadrando-o na categoria de feminicídio. A decisão foi unânime, julgando Alisson culpado por um crime premeditado, e o sentenciando a 32 anos e oito meses de prisão em regime fechado.

O julgamento teve início na manhã do mesmo dia, com o emocionante depoimento da irmã da vítima, seguido pelo relato da filha, que descreveu o relacionamento dos pais como conturbado e marcado por episódios de violência. A família de Maria Aparecida está em choque e consternada com a tragédia, como relata a reportagem do portal 7segundos, que descreve a cena de lágrimas e abraços de consolo entre os parentes, em especial a filha da vítima, Beatriz, que não consegue conter a emoção ao lado de sua tia.

O desfecho do julgamento trouxe um senso de justiça para a família enlutada, que agora busca seguir em frente após a sentença proferida pelo tribunal. A condenação de Alisson, que terá que cumprir décadas na prisão, representa um alívio e um pequeno consolo em meio à dor da perda. O caso de Maria Aparecida da Silva Bezerra serve como mais um exemplo dos desafios enfrentados pelas mulheres vítimas de violência doméstica, reforçando a importância do combate ao feminicídio e da proteção das vítimas em situações de risco.

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