Ao analisar os números por região, observa-se que a Região Norte teve 91% dos municípios e 97,4% das UBS concluindo o censo, seguida pelo Nordeste, Sudeste, Centro-Oeste e Sul. Mesmo com as adversidades climáticas no Rio Grande do Sul, a mobilização resultou em 63,6% dos municípios e 73,4% das UBS finalizando o questionário.
A fase de mobilização nos territórios foi fundamental para o sucesso do censo, envolvendo ações como monitoramento diário dos dados, oficinas virtuais, estratégias de comunicação e contato direto com os municípios e UBS. A participação ativa de diversos atores, como a Secretaria de Atenção Primária à Saúde e entidades ligadas à saúde pública, contribuiu para a adesão e conclusão do questionário.
Destaca-se o caso de Salvador, primeira capital a atingir 100% de adesão ao censo, graças à mobilização precoce e à gestão eficiente do processo. Os municípios do Rio Grande do Sul, impactados por enchentes, tiveram o prazo de adesão prorrogado até 30 de setembro.
Com a participação de órgãos como Conass, Abrasco e CNS, o Censo das UBS visa atualizar informações essenciais sobre a rede de saúde do país. O cronograma prevê a continuidade da pesquisa em 2024, com análise dos dados e elaboração de relatórios preliminares, e em 2025, com a divulgação dos resultados à sociedade e disponibilização dos dados para pesquisadores e público em geral. O Censo das UBS é crucial para a avaliação das políticas públicas e o aprimoramento do sistema de saúde no Brasil.