Demora do STF em analisar pedidos de visita a presos gera críticas no Senado, afirma senador Eduardo Girão.

O senador Eduardo Girão (Novo-CE) fez duras críticas à demora do Supremo Tribunal Federal (STF) em analisar pedidos de senadores para visitar presos envolvidos nos acontecimentos de 8 de janeiro. Em seu pronunciamento no Plenário nesta quarta-feira (7), Girão destacou casos como o de Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que foi autorizado a receber visitas apenas após sete meses de cobrança, mesmo com o apoio de mais de 20 senadores.

Além disso, o senador mencionou o caso da cabeleireira Débora Rodrigues, condenada a 15 anos de prisão por supostamente ter pichado uma estátua do STF. Girão considerou a pena desproporcional, especialmente por ela ser mãe de duas crianças pequenas. Segundo o senador, a situação de Débora Rodrigues é um exemplo das arbitrariedades cometidas pelos ministros do Supremo.

Eduardo Girão também anunciou que está coletando assinaturas para um novo pedido de visita ao ex-policial e ex-deputado federal Daniel Silveira, condenado a 8 anos e nove meses de prisão por declarações públicas contra ministros do STF. O senador criticou a postura do Senado em não abrir processos de impeachment contra os ministros do Supremo, permitindo, segundo ele, que abusos de autoridade e arbitrariedades continuem sendo cometidos.

Em suas palavras, Girão afirmou que todas essas situações injustas ocorrem devido à falta de ação do Senado, que estaria se curvando a uma suposta ditadura do Judiciário. Ele se comprometeu a cumprir seu dever de forma responsável e corajosa, prometendo continuar denunciando situações de injustiça no país. O senador afirmou que continuará fazendo pronunciamentos e buscando soluções para combater o que considera abusos por parte do STF.

É importante destacar que Girão tem se posicionado de forma contundente em relação a questões relacionadas ao sistema judiciário e à liberdade dos indivíduos, demonstrando preocupação com o respeito aos direitos humanos e garantias individuais no Brasil.

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