O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), aguarda os cálculos do Ministério da Fazenda sobre o impacto financeiro que o projeto terá. Ele também mencionou a solicitação dos governadores do Nordeste, que estão em dia com seus pagamentos à União, para que haja uma renegociação do passivo com o Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDS).
A proposta de Rodrigo Pacheco surge em um momento crucial para os estados brasileiros, que enfrentam desafios econômicos e financeiros. A possibilidade de utilizar ativos na quitação das dívidas pode representar um alívio para algumas unidades federativas, que têm lutado para cumprir seus compromissos financeiros.
A espera pelos cálculos do Ministério da Fazenda demonstra a cautela do governo em relação aos impactos que essa renegociação poderá trazer para as contas públicas. É importante encontrar um equilíbrio que permita a redução dos juros e a viabilização do pagamento das dívidas, sem comprometer a estabilidade econômica do país.
Diante das demandas dos governadores do Nordeste e da urgência em resolver a questão da renegociação das dívidas dos estados com a União, a votação do PLP 121/2024 pode representar um passo importante na busca por soluções para a situação financeira dos entes federativos. É fundamental que o Congresso Nacional avalie com cuidado a proposta e tome uma decisão que leve em consideração o interesse público e a saúde financeira dos estados.