A partida começou com uma surpresa: a craque Marta ficou no banco de reservas no início do jogo, sendo liberada para atuar após ficar suspensa nos jogos anteriores. A estratégia do técnico Arthur Elias de manter a eficiência defensiva e a rapidez nas transições ofensivas foi mantida, mas a falta de efetividade nas finalizações acabou custando caro para a equipe brasileira.
Durante o primeiro tempo, o Brasil teve boas oportunidades de marcar, com destaque para Ludmila, que perdeu uma chance clara logo nos primeiros minutos. No entanto, as jogadas de ataque paravam nas mãos da goleira norte-americana Naeher. Além disso, duas intervenções do VAR impediram o Brasil de balançar as redes.
No segundo tempo, o Brasil continuou pressionando em busca do gol de empate, mas as jogadas longas e o excesso de erros nas saídas de bola acabaram custando caro. Aos onze minutos, os Estados Unidos aproveitaram uma falha defensiva e marcaram o gol da vitória com Swanson, em lance validado após consulta ao VAR.
A entrada de Marta na segunda etapa não foi suficiente para mudar o panorama da partida, e o Brasil não conseguiu criar oportunidades claras de gol. Apesar da luta até o fim, a Seleção Feminina ficou com a segunda colocação, garantindo mais uma medalha de prata para o país.
Com a atuação no torneio, Marta se despede dos Jogos Olímpicos como a segunda maior artilheira da história, com 13 gols marcados, ficando atrás apenas de Cristiane, que tem 14 gols. Mesmo com a derrota na final, a equipe brasileira mostrou garra e determinação ao longo da competição, deixando os torcedores orgulhosos.
Os Estados Unidos, por sua vez, com uma campanha impecável de seis jogos e seis vitórias, confirmaram seu favoritismo e conquistaram o ouro no futebol feminino, reafirmando sua supremacia na modalidade. A vitória das norte-americanas coroou uma competição intensa e repleta de emoções, marcando mais um capítulo na história do esporte olímpico.
