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Identificação das vítimas do acidente com o voo 2283 da Voepass será feita por três técnicas no IML de São Paulo

Na tarde de sexta-feira (9), a cidade de Vinhedo, localizada no interior paulista, foi cenário de uma tragédia aérea envolvendo o voo 2283 da Voepass Linhas Aéreas. Com a queda do avião turboélice ATR-72, que partiu de Cascavel, no Paraná, com destino ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, não houve sobreviventes entre as 62 pessoas a bordo, incluindo os quatro tripulantes.

Após o acidente, os corpos das vítimas estão sendo encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo, onde serão submetidos a um processo de identificação minucioso através de três técnicas distintas. O diretor do Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal, Carlos Palhares, explicou que as técnicas incluem impressão digital, odontologia e exames genéticos, visando garantir a precisão na identificação das vítimas.

Os parentes das vítimas estão sendo acolhidos pelo governo de São Paulo no auditório do Instituto Oscar Freire, próximo ao IML, e são encorajados a colaborar fornecendo documentações médicas e materiais biológicos para auxiliar no processo de identificação. Além disso, informações sobre tatuagens e fraturas também podem ser úteis nesse processo sensível.

Enquanto isso, as caixas-pretas da aeronave foram localizadas e enviadas para Brasília, onde estão sendo analisadas por técnicos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que o avião estava em situação regular antes do acidente.

A Voepass Linhas Aéreas expressou profunda tristeza diante da tragédia e destacou seu compromisso em oferecer apoio e assistência às famílias das vítimas. Enquanto as autoridades trabalham para identificar e prestar apoio, a população se une em solidariedade diante da dor e da perda envolvidas nesse acidente aéreo.

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