Durante uma coletiva de imprensa realizada hoje, o chefe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), brigadeiro Marcelo Moreno, informou aos jornalistas presentes que ainda não há previsão para a conclusão dos trabalhos. Em um esforço para priorizar a qualidade das informações, as autoridades estão concentrando seus esforços na análise das caixas-pretas da aeronave, que já estão sendo examinadas por técnicos em Brasília.
O brigadeiro também explicou que o processo de degravação dos registros de voz e dados técnicos é fundamental para a compreensão do acidente e para a prevenção de futuras tragédias semelhantes. Até o momento, aproximadamente metade das 62 vítimas fatais já foram localizadas pelas equipes de resgate, que enfrentam desafios devido à complexidade da operação.
O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Cássio Araújo de Freitas, ressaltou a dificuldade das buscas, destacando a experiente equipe envolvida no processo, mas também enfatizando os obstáculos enfrentados, como a presença de drones não autorizados na área do acidente. O superintendente da Polícia Federal em São Paulo, Rodrigo Luis Sanfurgo, reforçou o empenho das autoridades em finalizar o trabalho de identificação das vítimas e de coleta de elementos para a investigação.
Diante da gravidade da situação e do elevado número de vítimas, o país segue em choque e solidário às famílias enlutadas. As autoridades estão trabalhando arduamente para esclarecer as circunstâncias do acidente e garantir a dignidade das vítimas e de seus familiares. A tragédia aérea em Vinhedo ficará marcada na memória de todos os brasileiros e nos recordará a importância da segurança no transporte aéreo.
