Geraldo José da Silva, natural de Maceió, é um servidor público aposentado que desde a adolescência se dedica às tradições da cultura popular. Com orientação do Mestre Biu, de Bebedouro, Geraldo fundou diversos grupos culturais no bairro do Vergel do Lago e continua compartilhando seus conhecimentos com a comunidade.
Rubério de Oliveira Fontes, nascido em Piranhas, teve seu primeiro contato com o artesanato na adolescência, dedicando-se à carpintaria. Aos 83 anos, ele é considerado um dos principais representantes culturais do Baixo São Francisco, incorporando em suas criações memórias afetivas, especialmente as do pai, que trabalhava na rede ferroviária.
Já Sônia Maria de Lucena, artesã de Barra de Santo Antônio, teve seu contato com o bordado de renda Singeleza na infância e transformou seu conhecimento em fonte de renda e terapia, contribuindo para a preservação dessa tradição cultural.
A secretária de Estado da Cultura e Economia Criativa, Mellina Freitas, ressaltou a importância de reconhecer os mestres do Patrimônio Vivo de Alagoas e o apoio do governador Paulo Dantas no fortalecimento das políticas culturais. O programa é financiado pelo Fundo de Desenvolvimento de Ações Culturais, com uma bolsa de incentivo mensal para os contemplados.
Esses mestres representam a essência da cultura alagoana, preservando tradições e saberes que fazem parte da identidade do estado. Reconhecê-los é garantir que essas manifestações culturais continuem a inspirar as futuras gerações e que a herança cultural seja preservada e promovida pelo Governo.
