Senado votará projeto de acordo internacional para facilitar investimentos entre Brasil e Marrocos nesta quinta-feira, destaca relatora.

Na manhã desta quinta-feira (15), está prevista a votação, no Plenário do Senado, de um projeto de decreto legislativo que versa sobre um acordo de cooperação internacional entre Brasil e Marrocos com o intuito de facilitar e garantir mais segurança aos investimentos. O PDL 167/2023 aprova o texto do Acordo de Cooperação e Facilitação em Matéria de Investimentos entre os dois países, o qual foi assinado em 2019. A relatora do projeto, senadora Margareth Buzetti (PSD-MT), já declarou seu voto favorável à aprovação, ressaltando que o acordo trará benefícios significativos para o desenvolvimento mútuo.

Entre os aspectos abordados na proposta estão os tipos de investimentos que serão desburocratizados, bem como questões relacionadas a desapropriação, compensação por perdas, transparência, transferências, medidas prudenciais e tributárias, exceções de segurança, responsabilidade social corporativa, governança, medidas normativas e a mitigação de riscos. O acordo também prevê a prestação de assistência aos investidores no cumprimento de exigências técnicas e normas ambientais, acesso e transferência de tecnologia, além de um mecanismo de diálogo para a mitigação de riscos e a prevenção de controvérsias.

O principal objetivo do acordo é aumentar a segurança jurídica das empresas e investidores brasileiros atuantes no Marrocos, bem como das empresas e investidores marroquinos presentes no Brasil, além de desburocratizar a circulação de bens e pessoas entre os dois países. A expectativa é que a aprovação do projeto contribua para fortalecer as relações bilaterais e fomente a realização de novos negócios, beneficiando a economia de ambos os países.

A votação deste acordo de cooperação tem potencial para impulsionar o cenário de investimentos entre o Brasil e o Marrocos, trazendo mais segurança e facilitando a atuação de empresas e investidores de ambas as nações nos mercados estrangeiros. A decisão dos senadores na sessão de hoje terá reflexos importantes nas relações comerciais e econômicas entre os dois países.

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