O aumento no número de casos na Grécia e na Espanha em comparação com anos anteriores destaca a preocupação das autoridades de saúde. De acordo com o Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças, os indicadores clínicos e de gravidade são semelhantes aos anos anteriores, e todas as regiões afetadas este ano já haviam registrado casos anteriormente.
O vírus do Nilo Ocidental é transmitido principalmente pela picada de mosquitos infectados do gênero Culex, que têm como hospedeiros naturais algumas espécies de aves silvestres. Além disso, o vírus pode infectar humanos, equinos, primatas e outros mamíferos, sendo considerados hospedeiros acidentais e terminais.
A febre do Nilo Ocidental pode se manifestar de forma assintomática ou com sintomas variados, que vão desde febre passageira até casos mais graves com comprometimento do sistema nervoso central. Os fatores de risco estão relacionados à presença do ser humano em áreas rurais e silvestres onde há presença do mosquito infectado.
Diante das condições climáticas favoráveis à transmissão da doença, novos casos de febre do Nilo Ocidental em humanos são esperados nas próximas semanas e meses na Europa. Ações de prevenção e controle são fundamentais para mitigar a propagação da doença e proteger a população.
