A Federação de Ginástica da Romênia confirmou em um comunicado que a cerimônia de premiação acontecerá em Bucareste e especula-se que a medalha entregue a Barbosu não será a mesma que Chiles havia recebido. A decisão da CAS restabeleceu as posições originais das ginastas na final do solo, onde Chiles havia ficado em terceiro lugar, seguida por Barbosu e Sabrina Maneca-Voina empatadas em nota.
Com a revisão das notas, Chiles caiu para a quinta posição, abrindo espaço para Ana Barbosu receber o bronze olímpico. A decisão não afetou as medalhas de ouro e prata de Rebeca Andrade e Simone Biles, respectivamente. A USA Gymnastics, federação dos Estados Unidos, teve seu recurso negado pela CAS e prometeu recorrer a outras instâncias para reaver a medalha de Jordan Chiles.
Enquanto isso, a Federação Romena de Ginástica expressou em nota que nunca teve a intenção de prejudicar Chiles e sugeriu que as três ginastas envolvidas – Jordan, Ana e Sabrina – fossem agraciadas com a medalha de bronze. A Federação Internacional de Ginástica ainda não se manifestou sobre essa possibilidade.
A reviravolta na final do solo da Olimpíada de Paris mostra como decisões judiciais podem impactar diretamente a carreira e o reconhecimento dos atletas. Para Ana Barbosu, a conquista do bronze representa não só uma recompensa por seu desempenho, mas também a justiça sendo feita no âmbito esportivo. Agora, a ginasta romena poderá desfrutar de seu lugar no pódio ao lado das melhores do mundo.