Comissão de Constituição e Justiça aprova projeto para determinar periculosidade de presos em flagrante e facilitar prisão preventiva judicial.

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal aprovou nesta quinta-feira o projeto de lei que estabelece os critérios para determinar a periculosidade de um preso em flagrante, o que pode facilitar a decisão do juiz sobre a prisão preventiva. O PL 226/2024, de autoria do ex-senador Flávio Dino, segue agora para a Câmara dos Deputados, a menos que haja algum recurso para que seja votado em Plenário.

Durante a discussão do projeto, o senador Fabiano Contarato, do PT-ES, levantou questionamentos sobre a necessidade de coleta de material biológico durante a audiência de custódia. No entanto, o relator da proposta, o senador Sergio Moro, do partido União-PR, defendeu a medida, argumentando que ela já é adotada em outros países e pode ser fundamental para a resolução de crimes.

Segundo Moro, a coleta de material biológico dos presos em flagrante pode ajudar na identificação de criminosos e esclarecimento de casos, contribuindo assim para a segurança pública. O relator destacou que a medida é uma ferramenta importante para combater a impunidade e garantir a justiça.

A aprovação do projeto na CCJ foi vista como um avanço na legislação penal brasileira, trazendo mais clareza e critérios objetivos para determinar a periculosidade dos presos em flagrante. Agora, cabe à Câmara dos Deputados analisar a proposta e, caso seja aprovada, ela poderá ser sancionada pelo presidente da República e entrar em vigor em todo o país.

A sociedade aguarda com expectativa as próximas etapas desse projeto, que pode representar um importante avanço no combate à criminalidade e na garantia da segurança para todos os cidadãos.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo