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Ministra da Saúde anuncia criação de Comitê de Emergência para enfrentar disseminação da mpox em alerta global

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciou hoje a criação de um Comitê de Operação de Emergência para combater a disseminação do mpox, uma doença que preocupa as autoridades internacionais. A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que o surto de mpox na África representa uma emergência em saúde pública de importância global, devido ao risco de propagação e uma possível nova pandemia. Esse é o nível mais alto de alerta da OMS.

No entanto, a ministra enfatizou que o momento é de alerta e não de alarme. O Comitê de Operação de Emergência incluirá o Ministério da Saúde, a Anvisa, conselhos de secretários municipais e estaduais de saúde. Medidas como a aquisição de testes de diagnóstico, alertas para viajantes e a atualização do plano de contingência estão sendo consideradas. A ministra destacou que, por enquanto, não há previsão de vacinação em massa.

A mpox é uma doença viral zoonótica que pode ser transmitida pelo contato com animais silvestres infectados, pessoas doentes e materiais contaminados. Os sintomas mais comuns incluem erupções cutâneas, febre, dores no corpo e linfonodos inchados. A doença pode causar crostas nas lesões e seu número pode variar de poucas a milhares.

Em 2024, o Brasil notificou 709 casos de mpox e 16 óbitos, sendo o último em abril do ano anterior. Globalmente, mais de 14 mil casos e 524 mortes foram registrados este ano. A OMS retirou a classificação de emergência internacional da mpox em maio de 2023, após a pandemia de Covid-19, mas a declaração foi retomada devido ao aumento dos casos.

A avaliação do Ministério da Saúde é que o risco de mpox no Brasil é baixo no momento. No entanto, a pasta está tomando medidas preventivas para evitar a propagação da doença no país. É essencial que a população esteja informada e tome as precauções necessárias para prevenir a infecção.

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