A deputada argumenta que a presença desses produtos no mercado nacional pode causar desestabilização econômica, resultando em altas taxas de desemprego. Além disso, há preocupações legítimas sobre os potenciais riscos à saúde que os produtos sintéticos podem representar. Ana Paula enfatiza que o leite de origem animal é uma fonte comprovada de nutrientes essenciais para a saúde humana, e que a composição dos produtos sintéticos pode não oferecer o mesmo perfil nutricional, podendo até mesmo representar riscos à saúde pública ainda não identificados.
O projeto seguirá para análise nas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; Indústria, Comércio e Serviços; e de Constituição e Justiça e de Cidadania, de acordo com o rito de tramitação que dispensa a deliberação do Plenário, a menos que haja objeções significativas entre as comissões ou um recurso assinado por 52 deputados solicitando a apreciação da matéria pelo Plenário.
Para se tornar lei, o texto precisará ser aprovado também pelo Senado. A reportagem sobre o assunto foi escrita por Luiz Gustavo Xavier e a edição ficou a cargo de Natalia Doederlein. A discussão sobre o uso de leite sintético no Brasil promete ser intensa e levantar debate sobre questões econômicas, sociais e de saúde pública.