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Desemprego de longa duração atinge menor patamar em seis anos, segundo dados do IBGE.

No segundo trimestre deste ano, os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Contínua (Pnad-C) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelaram uma queda de 17,3% no percentual de pessoas buscando emprego há dois anos ou mais em comparação com o mesmo período do ano passado. Essa redução resultou em um contingente de 1,7 milhão de desempregados nessa situação, o menor registrado para um segundo trimestre desde 2015, quando o número era de 1,4 milhão.

A pesquisadora do IBGE, Adriana Beringuy, destacou que a geração de ocupações no Brasil, principalmente no setor de serviços, tem contribuído para absorver diferentes perfis de trabalhadores, o que influenciou positivamente na diminuição do número de pessoas buscando emprego há mais tempo. O grupo de desempregados que procuram trabalho há mais de um mês e menos de um ano representa 47,8% do total.

É importante ressaltar que as mulheres apresentaram uma taxa de desemprego de 8,6% no segundo trimestre deste ano, a menor desde o quarto trimestre de 2014, enquanto os homens registraram uma taxa de 5,6%. Apesar disso, ainda há uma disparidade significativa entre os gêneros, com os homens apresentando um nível de ocupação de 68,3% comparado a 48,1% das mulheres.

Além disso, o rendimento médio real habitual das mulheres foi de R$ 2.696, enquanto o dos homens foi de R$ 3.424, evidenciando uma diferença de R$ 728 entre os gêneros. Esses números revelam a importância de políticas públicas e ações voltadas para a redução da desigualdade de gênero no mercado de trabalho.

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