Diante das posições dos presidentes do Brasil, Colômbia, México e Estados Unidos, Maduro ressaltou que não faz diplomacia por meio de microfone e que cada país deve lidar com seus assuntos internos de acordo com suas regras e leis. Vale destacar que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente colombiano Gustavo Petro ainda não reconheceram a vitória de Maduro, reforçando a necessidade de transparência nos dados eleitorais.
Por outro lado, o presidente mexicano López Obrador afirmou que aguardará a decisão do Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela, que está analisando o material eleitoral disponibilizado. Enquanto isso, os Estados Unidos reconheceram a vitória do opositor Edmundo González e pediram por uma transição pacífica no país.
Maduro também relembrou casos de acusações de fraude eleitoral nos EUA e no Brasil, destacando que as questões foram resolvidas pelas instituições competentes de cada país. Em relação à postura dos EUA, o presidente venezuelano criticou a tentativa de interferência no processo eleitoral da Venezuela, rejeitando a imposição de uma autoridade externa nas eleições do país.
A reeleição de Maduro vem sendo questionada pela oposição e por alguns países devido à falta de transparência na divulgação dos dados eleitorais e à suspensão das auditorias previstas após o pleito. Atualmente, a Suprema Corte da Venezuela analisa um recurso apresentado pelo governo em relação a esse impasse, e uma decisão final deve ser anunciada nos próximos dias conforme a legislação eleitoral vigente no país.