Durante a reunião, foram apresentadas várias demandas pelo MST, incluindo a facilitação do acesso ao crédito, a regularização da situação de cerca de 100 mil acampados em todo o país, a estruturação de cadeias produtivas, a educação na reforma agrária e incentivos para a produção de alimentos agroecológicos e saudáveis para a população brasileira. Os representantes do governo federal, por sua vez, apresentaram programas e ações que se alinham com os interesses dos integrantes dos movimentos sociais.
Segundo o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, o diálogo é fundamental para acelerar os programas públicos para o campo e garantir alimentos saudáveis na mesa do povo brasileiro. O MST, como importante parceiro na produção de alimentos para o país, foi reconhecido por Teixeira durante a reunião.
Durante o encontro, o presidente Lula determinou estudos para avaliar a criação de um programa específico para questões do campo, além de recursos e créditos para habitação e compra de terras. Além disso, o governo se comprometeu a apresentar respostas às demandas do MST em uma segunda reunião de trabalho daqui a 30 a 40 dias.
Outro tema abordado durante a reunião foi a situação específica do MST no Rio Grande do Sul, especialmente após as recentes catástrofes naturais que afetaram a região. O movimento apresentou uma pauta específica olhando para os assentamentos afetados e o governo se comprometeu em acelerar as medidas necessárias para apoiar a recuperação da região.
No geral, a reunião foi considerada produtiva e satisfatória pelos participantes, com a garantia de novos encontros e avanços nas pautas apresentadas pelo MST.