O despacho do ministro, que não teve sua veracidade confirmada pelo STF, teria determinado a prisão da representante legal da X no Brasil por desobediência à decisão judicial e a aplicação de multa diária de R$ 20 mil. Diante desse cenário, a empresa optou por encerrar suas operações no país, alegando preocupação com a segurança de seus funcionários.
O fundador da rede social, Elon Musk, se manifestou sobre a decisão, afirmando que não poderiam concordar com exigências de censura secreta e entrega de informações privadas, destacando a importância de manter a transparência nas ações da empresa. Musk, conhecido por sua atuação global em questões políticas, não é estranho a polêmicas envolvendo autoridades judiciais, como já evidenciado em situações anteriores no Brasil.
Os analistas levantam a hipótese de que a postura desafiadora de Musk e da empresa X em relação ao Judiciário brasileiro pode fazer parte de uma estratégia da extrema-direita mundial, visando dificultar investigações sobre supostas tentativas de golpe de Estado. O empresário também tem se destacado por sua atuação política em outras nações, como os Estados Unidos e o Reino Unido, onde suas declarações sobre imigração e conflitos sociais têm gerado controvérsias.
Diante desse cenário de confronto e tensões, a decisão da X de encerrar suas atividades no Brasil levanta debates sobre liberdade de expressão, regulação de redes sociais e o papel das empresas de tecnologia na democracia. A repercussão desse episódio certamente continuará reverberando no cenário político e jurídico do país.