Além disso, a expectativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) teve um leve aumento em relação à semana anterior. Para 2024, a projeção passou de 2,2% para 2,23%, indicando uma melhora nas perspectivas econômicas do país. Em contrapartida, a estimativa de crescimento para 2025 ficou em 1,89%, abaixo dos 1,92% projetados anteriormente.
Com relação à taxa básica de juros (Selic), as expectativas permanecem estáveis, com a projeção de 10,50% para 2024, refletindo a preocupação do Banco Central em controlar a inflação. Para 2025, houve um aumento na expectativa, passando de 9,75% para 10%. Já para 2026, a projeção manteve-se em 9%.
No que diz respeito ao câmbio, as projeções indicam que o dólar encerrará o ano de 2024 cotado a R$ 5,31, um valor ligeiramente superior ao previsto na semana passada. Para os anos seguintes, as expectativas se mantêm estáveis em R$ 5,30 para 2025 e R$ 5,25 para 2026.
Apesar do otimismo em relação ao PIB e à taxa de câmbio, a persistência do IPCA acima da meta de inflação e a necessidade de manter a Selic em patamares elevados indicam que a economia brasileira ainda enfrenta desafios para manter a estabilidade financeira e controlar a inflação. A concentração de esforços do Banco Central em alcançar a meta de inflação e a manutenção das expectativas de crescimento econômico demonstram a importância de um planejamento eficaz para manter a economia nacional em crescimento sustentável.