O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, enfatizou a importância de uma ação coordenada para conter a situação e salvar vidas. Ele destacou a necessidade de ampliar a vigilância, compartilhar dados e lições aprendidas em emergências de saúde anteriores. Através de recomendações temporárias para países com surtos de mpox, a OMS orientou a melhoria na coordenação da resposta à emergência, vigilância da doença, apoio clínico aos pacientes e orientações para cuidados domiciliares.
A OMS ressaltou que a situação da mpox não configura uma nova covid e que é possível controlar e eliminar a transmissão da doença. No Brasil, o Ministério da Saúde instalou um Centro de Operações de Emergência em Saúde para coordenar a resposta à mpox. A pasta está monitorando a situação mundial e atualizando as recomendações e planos de contingência para a doença no país.
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmou que a vigilância e o monitoramento são essenciais neste momento e que a vacinação é seletiva e focada em públicos-alvo específicos. O Brasil está no nível 1 de emergência, o menos alarmante, sem registros da nova variante. O último óbito por mpox no país ocorreu em abril de 2023.
Segundo o Ministério da Saúde, existem diferentes níveis de emergência para a mpox, indo desde mobilização até uma situação de crise com epidemia instalada no país. A orientação é manter a vigilância, o monitoramento e as ações preventivas para evitar a propagação da doença no Brasil e garantir a segurança da população.
