De acordo com a secretaria, a mpox é uma doença de notificação compulsória imediata, e os casos suspeitos devem ser registrados no sistema do Ministério da Saúde em até 24 horas. O diagnóstico laboratorial é feito através da detecção molecular do vírus utilizando a reação em cadeia da polimerase em tempo real (qPCR).
É recomendada a coleta de material vesicular e crostas para análise, e na ausência desses, swabs de orofaringe/nasofaringe e perianal/genital devem ser coletados. Caso os exames sejam realizados por laboratórios privados, as amostras com resultados detectáveis devem ser encaminhadas para o Laboratório Central (Lacen-RS) para vigilância genômica.
O Ministério da Saúde instalou um Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE) para coordenar as ações de resposta à mpox no Brasil. A pasta informou que a vigilância para a doença tem sido uma prioridade no país desde a primeira emergência decretada em 2022.
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, enfatizou a importância da vigilância e monitoramento da situação, destacando que a vacinação é seletiva e focada em públicos-alvo específicos até o momento. O Brasil está no nível 1 dentro das configurações da nova emergência global da OMS, sem casos da nova variante e com um cenário de normalidade para a mpox.
O ministério classifica os níveis de alerta relacionados à doença, sendo o nível 2 de mobilização, o nível 3 de alerta, o nível 4 de emergência e o nível 5 de crise, com uma epidemia de mpox instalada no país. Até o momento, o último óbito pela doença no Brasil foi registrado em abril de 2023.
