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Comissão da Câmara dos Deputados aprova projeto que torna obrigatória função débito em cartões de auxílios assistenciais do governo

Na manhã do dia 21 de agosto de 2024, a Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados aprovou um projeto que pode trazer mais comodidade e agilidade para beneficiários de auxílios e benefícios governamentais. A proposta em questão torna obrigatória a habilitação da função débito em cartões utilizados para receber auxílios assistenciais e emergenciais do governo federal.

De acordo com a relatora do projeto, deputada Flávia Morais (PDT-GO), a medida visa permitir que os beneficiários possam utilizar os cartões para o pagamento direto de produtos e serviços, sem a necessidade de possuir conta corrente ou conta poupança em instituição financeira. O projeto foi apresentado pelo deputado André Figueiredo (PDT-CE) durante a pandemia de Covid-19, quando muitas pessoas enfrentaram dificuldades para sacar o auxílio emergencial de R$ 600 em meio às restrições de distanciamento social.

Uma das principais alterações feitas no texto original foi a extensão da habilitação da função débito a todas as contas digitais existentes ou que forem abertas junto à Caixa Econômica Federal para crédito de auxílios assistenciais e benefícios. Além disso, a relatora propôs que estados e municípios adotem a medida nos cartões de benefícios que emitirem, visando facilitar o acesso dos beneficiários aos recursos governamentais de forma ágil.

Flávia Morais ressaltou que a medida trará mais comodidade para pessoas em situação vulnerável, como idosos e pessoas com deficiência, evitando deslocamentos desnecessários e incentivando o consumo nos comércios locais. O texto aprovado também prevê a dispensa da emissão de cartão físico ou virtual com a função débito em casos nos quais o beneficiário não possa abrir uma conta por impedimento legal.

A proposta seguirá para análise das comissões de Finanças e Tributação, e de Constituição e Justiça e de Cidadania, em um processo que pode ser concluído sem a deliberação do Plenário. A medida representa mais um avanço na busca por soluções que facilitem o acesso aos benefícios sociais e contribuam para a inclusão financeira dos cidadãos.

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