Debates na CDH discutem impacto do cancelamento de planos de saúde coletivos em pacientes com TEA e doenças raras

A Comissão de Direitos Humanos (CDH) realizou uma importante audiência nesta quarta-feira (21) para debater os impactos do cancelamento unilateral de planos de saúde coletivos por adesão, especialmente para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e com doenças raras. Durante o debate, diversas propostas de alteração na legislação foram discutidas como forma de impedir essas práticas que prejudicam os mais vulneráveis.

Uma das propostas em destaque é o projeto de lei apresentado pelo senador Fabiano Contarato (PT-ES), que propõe proibir as operadoras de planos de saúde de rescindir contratos com pessoas idosas e portadores de deficiência. Outro projeto em análise é o PL 2473/2024, de autoria do senador Jayme Campos (União-MT), que busca impedir a rescisão unilateral dos contratos quando o beneficiário estiver internado ou em tratamento médico.

Além disso, o senador Chico Rodrigues (PSB-RR) apresentou o PL 3229/2024, que visa impedir que os planos de saúde limitem o atendimento multiprofissional em casos de pacientes autistas. Essas propostas são fundamentais para garantir o acesso à saúde para todos, principalmente para aqueles que mais necessitam de cuidados especiais.

Durante a audiência, diversos especialistas e representantes da sociedade civil puderam expor suas opiniões e contribuir com sugestões para aprimorar a legislação e garantir a proteção dos direitos dessas pessoas. A discussão foi marcada por um tom de preocupação com a situação atual e pela necessidade de medidas efetivas para evitar que mais indivíduos sejam prejudicados pela rescisão arbitrária de seus planos de saúde.

Diante desse cenário, a Comissão de Direitos Humanos se comprometeu a estudar as propostas apresentadas e a buscar soluções que possam garantir o acesso universal e igualitário à saúde, respeitando a dignidade e os direitos de todos os cidadãos. É fundamental que o poder público e a sociedade civil trabalhem juntos para assegurar o cumprimento desses direitos fundamentais.

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