De acordo com o projeto aprovado, será necessário criar e implementar cadastros pessoais de crianças, adolescentes e das próprias pessoas interessadas no processo de adoção. Isso permitirá um acompanhamento mais detalhado e criterioso de cada caso, evitando possíveis irregularidades e agilizando a busca por um lar adequado para as crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade.
A proposta, que agora aguarda sanção presidencial para entrar em vigor, foi recebida com otimismo e apoio por parte de diversas entidades e organizações ligadas à proteção da infância e à promoção da adoção responsável. A expectativa é que a medida contribua para reduzir o tempo de espera das crianças e adolescentes que aguardam por um lar, garantindo que sejam acolhidos em um ambiente seguro e acolhedor.
Com a criação desses cadastros personalizados, a justiça poderá cruzar informações de forma mais eficiente, promovendo uma maior compatibilidade entre as crianças em busca de adoção e as famílias habilitadas para recebê-las. Além disso, a medida também visa coibir possíveis fraudes ou irregularidades no processo de adoção, garantindo que todas as etapas sejam cumpridas de acordo com a legislação vigente.
Diante disso, a aprovação do Projeto de Lei 2217/2022 representa um avanço significativo no sistema de adoção brasileiro, buscando sempre o bem-estar e a proteção das crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade. Com a implementação dessas medidas, espera-se que o processo de adoção se torne mais eficiente, transparente e justo para todas as partes envolvidas.