Célia Xakriabá enfatizou a relevância dessa discussão ao citar a Lei 16.820/19 do Ceará, conhecida como Lei Zé Maria do Tomé, que proíbe a pulverização aérea de agrotóxicos em todo o estado. A deputada ressaltou os riscos que os agrotóxicos representam para a saúde pública, especialmente para os povos indígenas, e destacou a preocupação com a aspersão do veneno sobre o meio ambiente e a alimentação dos brasileiros.
Além disso, Célia Xakriabá manifestou sua apreensão com o uso da pulverização como arma química em territórios indígenas, com ênfase nas regiões Centro-Oeste e Sul, como é o caso das tekohas do povo Guarani e Kaiowá. A deputada convidou representantes desses povos para participarem do debate na comissão, a fim de ampliar a discussão e buscar soluções para essa questão tão delicada.
É importante ressaltar a importância desse debate para a conscientização e proteção dos povos indígenas diante dos impactos dos agrotóxicos em suas terras. A presença dos representantes indígenas será fundamental para trazer à tona a realidade vivida por essas comunidades e buscar alternativas sustentáveis para a proteção do meio ambiente e da saúde de todos os brasileiros.
Sem dúvida, a discussão sobre os agrotóxicos e seus efeitos em terras indígenas é fundamental para a construção de políticas públicas mais conscientes e sustentáveis em relação ao uso dessas substâncias. A participação da sociedade civil e dos povos indígenas nesse debate é crucial para garantir um futuro mais saudável e equilibrado para todos.