Os agentes federais que foram alvo dos ataques receberam apoio de policiais militares e civis do Amazonas, além de policiais militares do estado vizinho, Rondônia, que se deslocaram para auxiliar as tropas locais. Imagens que circulam nas redes sociais mostram garimpeiros avançando pela região central de Humaitá enquanto lançavam rojões contra os policiais, que responderam com disparos de balas de borracha e bombas de gás para conter os agressores.
O conflito teve origem na chamada Operação Prensa, deflagrada na segunda-feira (20) pela Polícia Federal em conjunto com o Ibama e a Funai. Nos primeiros três dias da operação, as equipes conseguiram inutilizar 223 balsas utilizadas por garimpeiros atuando de forma ilegal no Rio Madeira e seus afluentes. A PF alertou para os danos ambientais e de saúde pública causados pela atividade ilegal, que envolve a contaminação dos rios por mercúrio e cianeto, além da interferência na cultura de povos tradicionais que tiveram áreas indígenas invadidas.
Diante da situação, as autoridades afirmaram que as ações de combate ao garimpo ilegal na região continuarão por tempo indeterminado, com policiais federais e servidores dos órgãos públicos percorrendo outros municípios do sul do Amazonas. A busca por manter a ordem e coibir as práticas ilegais é uma prioridade, visando proteger o ambiente e a população local dos impactos negativos gerados pelo garimpo ilegal.