O objetivo do curso foi fornecer atualizações aos profissionais de medicina para a realização correta do protocolo e diagnóstico de morte encefálica. Essa confirmação é crucial para a captação de órgãos destinados a transplantes. Durante o treinamento, os participantes aprenderam a identificar os sinais que indicam a ausência de funções cerebrais, controle da respiração, batimentos cardíacos e movimentos.
A coordenadora da Central Estadual de Transplante de Alagoas, Daniela Ramos, destacou a importância da capacitação dos médicos nesse processo, enfatizando que a notificação de morte encefálica é obrigatória, independentemente da doação de órgãos. Ela ressaltou que a identificação desse tipo de morte é considerada urgente e que a Central de Transplantes de Alagoas entra em contato com os familiares para analisar a possibilidade de doação dos órgãos.
Ramos também enfatizou que, no Brasil, a doação de órgãos só pode ser realizada com a autorização da família, mesmo que a pessoa tenha expressado o desejo de ser doadora em vida. Portanto, a conscientização e o apoio dos familiares são fundamentais para a concretização desse ato solidário.
O curso reuniu médicos experientes e seguiu todas as diretrizes estabelecidas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), conforme a resolução 173/2017. A iniciativa da Central de Transplantes de Alagoas visa aprimorar a capacitação dos profissionais de saúde, garantindo um processo ético e alinhado com a legislação vigente na área de transplantes de órgãos.