O presidente da Assembleia Nacional, Jorge Rodríguez, defendeu veementemente a proposta durante uma sessão parlamentar, afirmando que aqueles que não aceitarem a sentença do Supremo não devem ter o direito de concorrer a cargos políticos. Maduro, por sua vez, expressou apoio à iniciativa, afirmando que é fundamental respeitar as leis e as instituições democráticas do país.
No entanto, a oposição ao governo Maduro contesta a decisão judicial que reiterou a vitória do presidente nas eleições de julho. Candidatos e líderes opositores argumentam que a justiça está sendo instrumento de manipulação política e que a verdade eleitoral está sendo obscurecida.
A União Europeia e o México manifestaram preocupação com a situação na Venezuela. O representante da UE para assuntos estrangeiros declarou que o bloco não reconhecerá o governo Maduro sem a verificação das atas eleitorais, enquanto o presidente mexicano enfatizou a importância de aguardar a divulgação dos resultados oficiais.
A sentença do TSJ que confirmou a vitória de Maduro, sem a apresentação das atas eleitorais, tem gerado controvérsia e desconfiança em relação à transparência do processo eleitoral. A determinação para que o Conselho Nacional Eleitoral publique os resultados definitivos até o final do mês também levanta questionamentos sobre a legitimidade do governo atual e a atuação das autoridades eleitorais.
Diante de um cenário político incerto e uma crescente pressão internacional, a Venezuela enfrenta desafios significativos para restaurar a confiança pública e a estabilidade democrática. A controvérsia em torno das eleições presidenciais de 28 de julho coloca em xeque a credibilidade do sistema político venezuelano e levanta questões sobre a legitimidade do governo de Maduro.