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Justiça condena socialite Day McCarthy a quase 9 anos de prisão em regime fechado por injúria racial e racismo

A socialite Dayane Alcântara, mais conhecida pelo pseudônimo de Day McCarthy, foi condenada a uma pena de 8 anos e 9 meses de prisão em regime fechado pela Justiça Federal do Rio de Janeiro. A condenação se deu em decorrência de crimes de injúria racial e racismo cometidos pela ré.

O caso que levou à condenação de Day McCarthy envolveu um episódio de racismo direcionado à uma das filhas adotivas do ator Bruno Gagliasso e da atriz Giovanna Ewbank, a pequena Titi, em 2017. Na ocasião, a socialite fez comentários racistas em uma postagem do casal, referindo-se à menina de maneira extremamente ofensiva.

Após os ataques virtuais, Bruno Gagliasso registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil do Rio de Janeiro, o que resultou na denúncia da ré pelo Ministério Público à Justiça. A sentença foi proferida pelo juiz Ian Legay, da Primeira Vara Federal do Rio de Janeiro, que destacou a gravidade das ofensas proferidas por Dayane Alcântara, ressaltando que tais atos visavam denegrir a imagem e a autoestima da vítima.

O magistrado enfatizou a importância de combater o discurso de ódio e preconceito, destacando a relevância de se punir tais condutas criminosas que violam a dignidade das pessoas. O casal Gagliasso, em nota, comemorou a decisão judicial e reforçou a sua confiança no sistema de Justiça para garantir a punição de atos racistas no Brasil, destacando a importância histórica da condenação de Day McCarthy.

A condenação, no entanto, ainda não é definitiva e cabe recurso por parte da defesa da socialite. A Agência Brasil tentou entrar em contato com a defesa de Dayane Alcântara, que atualmente reside nos Estados Unidos, para incluir o seu posicionamento na matéria. A luta contra o racismo e a promoção da igualdade racial seguem sendo temas essenciais na sociedade brasileira, e a condenação de Day McCarthy representa um passo importante nesse cenário.

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