A mobilização de parlamentares no Senado e na Câmara para solicitar o impeachment de Moraes veio à tona após a divulgação de reportagens pela imprensa que destacaram mensagens trocadas entre assessores do ministro e o setor de combate à desinformação do Tribunal Superior Eleitoral. Essas informações, consideradas abusivas pelos parlamentares, teriam sido utilizadas em inquéritos relacionados aos manifestantes que invadiram as sedes dos Poderes em janeiro de 2023.
Pacheco ressaltou sua responsabilidade com o cargo que ocupa e destacou que qualquer medida drástica de ruptura entre os Poderes poderia gerar impactos negativos na economia do país, como inflação, desemprego e instabilidade financeira. O presidente do Senado ainda mencionou sua decisão anterior de negar um pedido de impeachment contra Moraes em 2021, por falta de viabilidade jurídica e política.
Além disso, Pacheco reagiu às pressões de parlamentares, defendendo a atuação do Judiciário dentro dos limites constitucionais e destacando a aprovação de uma PEC no Senado que limita as decisões monocráticas no STF. O senador enfatizou a importância de agir com responsabilidade para garantir a estabilidade do país.
Quanto à possibilidade de anulação de inquéritos conduzidos pelo STF, Pacheco afirmou ser necessário avaliar minuciosamente os elementos apresentados, ressaltando a importância do devido processo legal, contraditório e ampla defesa.
No contexto da educação, o senador foi elogiado por seu apoio às instituições de ensino em Minas Gerais e se comprometeu a negociar com o governo federal para destravar os orçamentos das universidades, que foram contingenciados. Rodrigo Pacheco enfatizou a importância da educação como prioridade nacional e destacou a necessidade de investimentos nessa área para o desenvolvimento do país.