Dentre as organizações que participaram das discussões, destacam-se o Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS), Instituto Clima e Sociedade, Sindipetro-RS, Grupo Carta de Belém, Central Única dos Trabalhadores (CUT), Associação Brasileira de Organizações Não-Governamentais (Abong), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Central Única das Favelas (Cufa) e Federação Única dos Petroleiros (FUP).
As propostas iniciais elaboradas durante o encontro serão disponibilizadas na plataforma Brasil Participativo, onde qualquer indivíduo poderá se registrar e contribuir com sugestões. O documento final resultante dessas colaborações será encaminhado à Cúpula Social do G20, que acontecerá entre os dias 14 e 16 de novembro.
Um dos principais pontos abordados pelas entidades foi a importância de se integrar a sustentabilidade com a justiça social, a proteção ambiental e a participação ativa das comunidades locais. Dessa forma, buscam influenciar a agenda global do G20 para uma governança mais inclusiva e resiliente, considerando a necessidade de incorporar as questões sociais e ambientais nas políticas de descarbonização da economia.
Entre as propostas apresentadas destacam-se a defesa de que a natureza não seja financeirizada, a criação de um sistema nacional de dados ambientais, a promoção do acesso universal à energia limpa, a proteção da biodiversidade costeira, a participação social na transição energética e a transição agroecológica para proteção florestal e demarcação de territórios indígenas.
É evidente que as entidades presentes no Encontro Preparatório da Cúpula Social do G20 estão comprometidas em buscar soluções e propostas concretas para enfrentar os desafios relacionados à transição energética e à justiça climática, exercendo um papel fundamental na busca por um futuro mais sustentável e equitativo para todos.