Segundo o Ministério da Saúde, uma das recomendações é aumentar a ingestão de água e líquidos para manter as vias respiratórias úmidas e protegidas. Além disso, é aconselhável passar menos tempo ao ar livre e permanecer em ambientes ventilados, com ar-condicionado ou purificadores de ar. Durante os períodos em que a concentração de partículas no ar está elevada, é importante manter portas e janelas fechadas para reduzir a entrada de poluentes.
Outra medida indicada é o uso de máscaras, como as cirúrgicas, de pano ou respiratórias, para diminuir a exposição às partículas presentes no ar. Especialmente para pessoas que vivem próximas às áreas afetadas pelos incêndios, as máscaras são importantes para proteger as vias aéreas superiores e evitar desconfortos respiratórios.
É fundamental que as recomendações do Ministério da Saúde sejam seguidas por toda a população, com atenção especial para crianças, idosos e gestantes. Em caso de sintomas respiratórios ou outras complicações de saúde, a busca por atendimento médico é recomendada. Pessoas com condições crônicas, como problemas cardíacos, respiratórios ou imunológicos, devem atualizar seus planos de tratamento e estar preparados para crises agudas.
A pasta ressalta a importância do monitoramento das áreas afetadas pelos incêndios, realizado pela Vigilância em Saúde Ambiental e Qualidade do Ar e pela Sala de Situação Nacional de Emergências Climáticas em Saúde, sob a coordenação do Ministério da Saúde. Os dados desse monitoramento são enviados semanalmente aos estados e ao Distrito Federal, juntamente com orientações para minimizar os impactos da exposição à fumaça e aos poluentes.
Diante dessas diretrizes, é fundamental que a população esteja informada e tome as precauções necessárias para se proteger da poluição gerada pelos incêndios, visando preservar a saúde e o bem-estar de todos.