Durante as discussões, o deputado Bohn Gass (PT-RS) expressou sua indignação com a situação, questionando quando serão recuperadas a flora e a fauna perdidas devido a esses incêndios criminosos. O parlamentar também enfatizou a importância da sociedade civil se envolver no processo de identificação e punição dos responsáveis por tais crimes ambientais.
Outro deputado que se pronunciou foi Pauderney Avelino (União-AM), que clamou por um reforço nas ações do Ibama e da Polícia Federal no combate aos incêndios. Ele alertou para as consequências dessas queimadas na região amazônica, onde a seca tem levado à escassez de água, prejudicando comunidades dependentes do transporte fluvial.
No âmbito da saúde, o deputado Dr. Zacharias Calil (União-GO), coordenador da Frente Parlamentar Mista da Saúde, destacou os riscos das doenças respiratórias causadas pela fumaça proveniente dos incêndios. Ele pediu que a ministra da Saúde, Nísia Trindade, lidere esforços para mitigar os impactos dessas queimadas nos serviços de saúde.
Em relação à agropecuária, propostas de mudanças no protocolo de ocupação da terra foram levantadas pelo deputado Chico Alencar (Psol-RJ), que destacou a necessidade de incentivar práticas mais sustentáveis. Já a deputada Erika Kokay (PT-DF) lançou suspeitas sobre grileiros e proprietários de terra, exigindo investigações mais profundas.
A preocupação com a situação das queimadas e suas repercussões na saúde e na economia do país uniu vozes divergentes no Congresso, demonstrando a gravidade da situação e a necessidade de ações efetivas por parte do governo e da sociedade.