Durante o discurso, Lula ressaltou a relevância da transição energética como uma oportunidade que o país não pode perder. O presidente criticou a privatização da Eletrobras, classificando-a como um crime de lesa-pátria. Ele destacou a importância de empresas estratégicas como a Eletrobras, ressaltando seu papel social, que muitas vezes é negligenciado pelo setor privado.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, enfatizou que a Política Nacional de Transição Energética é fundamental para construir o presente e garantir o futuro do país, integrando políticas e ações governamentais. Segundo ele, o objetivo é combater a pobreza energética e ampliar o acesso ao gás de cozinha, fornecendo o botijão para milhões de famílias até 2025.
Além disso, a política visa a redução das emissões de gases de efeito estufa e contribuir para a sustentabilidade do planeta. Com a aprovação pelo Conselho Nacional de Política Energética, espera-se que o Brasil receba investimentos significativos na economia verde, gerando milhões de empregos nos próximos 10 anos.
O governo ressalta a importância da participação da sociedade na implementação da política, com a criação do Fórum Nacional de Transição Energética (Fonte) e a elaboração do Plano Nacional de Transição Energética (Plante). Esses instrumentos irão garantir um diálogo contínuo com diversos atores públicos e privados, visando a construção de um projeto de transição energética inclusivo e justo.
Portanto, a implementação da Política Nacional de Transição Energética representa um marco importante para o Brasil, impulsionando a economia verde, combatendo a pobreza energética e contribuindo para a sustentabilidade do país.