A região de Ribeirão Preto é apontada como o epicentro da piora das condições climáticas, com o acúmulo de fuligem causado pelas queimadas obrigando a suspensão das aulas na rede municipal. A situação de emergência se estenderá até a área da cidade de Campinas, ficando a menos de 80 quilômetros da Região Metropolitana de São Paulo.
Diante desse cenário, o governo de São Paulo tomou medidas drásticas, criando um gabinete de crise para coordenar mais de 7 mil trabalhadores, incluindo bombeiros, membros das Forças Armadas e civis. A região conta com helicópteros, aeronaves e veículos pesados, além de drones e equipes privadas, para combater os incêndios que assolam o estado.
Apesar do esforço conjunto, a Defesa Civil confirmou que não há focos ativos de incêndio no estado no momento. No entanto, o saldo das queimadas já causou 66 feridos em Ribeirão Preto e Barretos, além de duas mortes de brigadistas em Urupês.
Em paralelo, a atuação da polícia resultou em três prisões relacionadas a incêndios criminosos. Em São José do Rio Preto, um idoso foi detido por atear fogo em lixo, enquanto em Batatais um homem envolvido com facção criminosa foi flagrado queimando área de mata. Em Guaraci, um indivíduo foi preso por provocar incêndios em canaviais.
Além das prisões, a Polícia Militar Ambiental aplicou multas e registrou infrações ambientais em Porto Ferreira. A situação é crítica e exige medidas urgentes para conter a devastação causada pelos incêndios no estado de São Paulo.