Deputado Glauber Braga acusa “armação” para cassá-lo no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. Votação adiada.

Na última quarta-feira (28), o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados adiou a votação do parecer pela admissibilidade da representação REP 5/24, em que o partido Novo solicita a abertura de processo por quebra de decoro parlamentar contra o deputado Glauber Braga (Psol-RJ). A votação foi adiada devido a um pedido de vista, o que adiou a análise do caso.

O relator no Conselho de Ética, deputado Paulo Magalhães (PSD-BA), apresentou um parecer favorável à continuidade do processo. O Novo alega que Braga infringiu o decoro parlamentar ao agredir e expulsar um militante do Movimento Brasil Livre (MBL) das dependências da Câmara, e também por tentar agredir o deputado Kim Kataguiri (União-SP) durante um incidente que ocorreu em abril.

Segundo o relator, as condutas descritas na representação são passíveis de punição pelo Código de Ética e Decoro Parlamentar, e devem ser apuradas de acordo com as normas estabelecidas. Uma das premissas do código é que os parlamentares devem tratar com respeito colegas, servidores e cidadãos que frequentam a Casa.

Por sua vez, o deputado Glauber Braga lamentou a decisão do relator de dar continuidade ao processo, alegando que há uma “armação” para cassá-lo, incluindo o interesse do presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL). Em sua defesa, Braga afirmou que não se arrepende da agressão ao integrante do MBL, alegando que o movimento é uma “organização criminosa”.

O parecer preliminar será votado na próxima reunião do Conselho de Ética, em data a ser definida. A situação envolvendo o deputado Glauber Braga continua a gerar polêmica e sinaliza para um desfecho que promete ser controverso. Acompanharemos de perto os desdobramentos desse caso que envolve questões éticas e parlamentares importantes.

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