Galípolo, que atualmente ocupa a diretoria de Política Monetária do banco, foi descrito por Haddad como o escolhido pelo presidente da República para assumir o cargo. O indicado terá que passar por uma sabatina no Senado Federal e, caso aprovado, terá um mandato de quatro anos à frente do BC, sucedendo Roberto Campos Neto.
Em suas primeiras declarações após o anúncio, Galípolo expressou sua honra e responsabilidade em ser indicado para a presidência do Banco Central. Ao lado de Haddad, ele agradeceu pela nomeação e se absteve de responder perguntas para respeitar o processo e a institucionalidade.
Com experiência como ex-secretário de Economia e de Transportes do governo de São Paulo, Galípolo tem em seu currículo passagens pela Fiesp, pelo Centro Brasileiro de Relações Internacionais e pelo Banco Fator, que ele mesmo fundou. Em 2023, assumiu o cargo de secretário-executivo do Ministério da Fazenda antes de ser indicado e aprovado para a diretoria de Política Monetária do BC no ano passado.
A indicação de Gabriel Galípolo para a presidência do Banco Central representa uma mudança de liderança importante para a política monetária do Brasil. Se confirmado pelo Senado, ele terá a missão de conduzir a instituição em um momento desafiador para a economia nacional.