Durante uma reunião da Comissão Intergestores Tripartite, em Brasília, o secretário adjunto da Secretaria de Vigilância em Saúde, Rivaldo Venâncio, destacou a gravidade da situação, ressaltando que a dengue tem causado um impacto significativo na saúde da população brasileira. No entanto, há uma luz no fim do túnel, pois o número de novos casos tem diminuído nas últimas semanas, indicando uma possível estabilização da transmissão do vírus.
O coeficiente de incidência da dengue no Brasil é de 3.201 casos para cada grupo de 100 mil habitantes, sendo que a maioria dos casos ocorreu em pessoas de raça branca e parda, nas faixas etárias entre 20 e 59 anos. Por outro lado, as crianças menores de 9 anos foram as menos afetadas pela doença.
São Paulo lidera o ranking das unidades federativas com maior quantidade de casos graves e sinais de alarme para dengue, seguido por Minas Gerais, Paraná, Distrito Federal e Goiás. Por outro lado, estados como Roraima, Acre, Rondônia, Sergipe e Tocantins registraram menos casos graves da doença.
A expectativa é de que o quadro de baixa transmissibilidade se mantenha até o final de novembro, possibilitando um período de calmaria em relação à dengue. A população deve continuar atenta aos sintomas e seguir as medidas de prevenção recomendadas pelas autoridades de saúde para evitar a propagação do vírus.