Em um cenário preocupante, o Brasil vem lidando com a expansão da circulação do vírus Oropouche para além da região amazônica, onde a doença era tradicionalmente restrita desde a década de 1960. Essa expansão foi observada a partir do ano de 2023 e tem levado o Ministério da Saúde a adotar medidas para conter a propagação da doença pelo país.
Um dos desafios enfrentados pelas autoridades de saúde é o diagnóstico laboratorial preciso da febre do Oropouche, que agora conta com insumos distribuídos em larga escala para os laboratórios centrais de saúde pública. A transmissão da doença ocorre principalmente pelo mosquito Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora, que tem predileção por materiais orgânicos.
No Brasil, o estado do Amazonas é o que mais tem registrado casos de Oropouche, com 3.230 infecções, seguido por Rondônia, Bahia, Espírito Santo e Roraima. Por outro lado, estados como Paraíba e Mato Grosso do Sul possuem menos casos confirmados, e alguns como Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Paraná, Goiás e Distrito Federal ainda não registraram ocorrências da doença.
Diante desse cenário, é fundamental que a população esteja ciente dos riscos da febre do Oropouche e adote medidas de prevenção, como a manutenção de quintais limpos para evitar a proliferação do mosquito transmissor. As autoridades de saúde seguem em alerta, monitorando a situação e empenhando esforços para conter a propagação da doença no país.