Uma das máquinas adquiridas exigirá um investimento de R$ 435 milhões e terá capacidade de processamento equivalente a cerca de 10 milhões de celulares e 200 mil notebooks. Essa nova aquisição permitirá à Petrobras manter não apenas sua liderança em capacidade computacional, mas também em ecoeficiência. A previsão é que as máquinas comecem a ser montadas ainda este ano e entrem em operação até 2025.
A diretora de Exploração e Produção da Petrobras, Sylvia Anjos, ressaltou a importância estratégica da compra dos novos supercomputadores para a empresa. Ela afirmou que essa atualização tecnológica manterá a Petrobras na vanguarda do setor de óleo e gás, principalmente em relação ao imageamento sísmico em subsuperfície. Com esses novos equipamentos, a empresa poderá expandir a realização de projetos de processamento sísmico utilizando tecnologias de última geração.
Os novos supercomputadores serão utilizados pelos geofísicos da Petrobras para processar dados sísmicos brutos e transformá-los em imagens detalhadas do subsolo. Essas imagens mais nítidas e precisas das estruturas geológicas serão essenciais para identificar reservatórios de petróleo e gás, o que contribuirá para uma produção mais eficiente e menos arriscada em áreas como o pré-sal e a Margem Equatorial.
A renovação dos supercomputadores faz parte da estratégia da Petrobras para manter seu parque tecnológico atualizado, conforme previsto no Plano Estratégico 2024-28. O novo supercomputador será o mais ecoeficiente da América Latina, com um alto poder de processamento em relação à energia consumida. A empresa Lenovo foi a vencedora da licitação para fornecer os cinco novos supercomputadores, que foram projetados levando em consideração a sustentabilidade e eficiência energética desde o início do processo de desenvolvimento. Essa iniciativa visa não apenas manter a competitividade da Petrobras no mercado global, mas também contribuir para a redução do impacto ambiental de suas operações.
